Por Redação – Foto Reprodução

 

Neste domingo (21), a polícia do Equador frustrou os planos de uma facção criminosa ao prender 68 supostos membros que tentavam tomar o controle de um hospital na província de Guayas, sudoeste do país. Este episódio é mais um capítulo na onda de violência que assola o Equador há mais de duas semanas, desde a fuga de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como “Fito”, líder da maior facção criminosa do país.

O presidente Daniel Noboa decretou “estado de conflito interno” em 9 de janeiro, mobilizando as Forças Armadas para enfrentar a crescente violência, especialmente relacionada ao tráfico de drogas.

Segundo a polícia, os supostos criminosos invadiram o hospital sob o pretexto de “proteger um membro da sua organização” que havia sido ferido. Durante a operação, foram apreendidas armas de fogo e drogas. Além disso, as autoridades descobriram um centro de reabilitação clandestino, que servia como esconderijo para membros da facção.

O chefe de polícia local, Julio Camacho, revelou que o local desarticulado funcionava como um centro de comando e abrigava até mesmo “uma casa de prostituição”.