Por redação  e com informações do jornalista Berinaldo Cazumbá – Foto Divuulgação

 

A prefeitura de Feira de Santana anunciou uma intervenção no Shopping Popular da cidade, através de um decreto publicado nesta sexta-feira (06), em uma edição extra do Diário Oficial do município. De acordo com o documento, a intervenção se aplica à operação e administração do Empreendimento Cidade das Compras, que está atualmente sob contrato de concessão com a Concessionária Feira Popular S/A.

O decreto estabelece que a intervenção tem o objetivo de afastar qualquer ingerência da concessionária na administração dos bens e serviços oferecidos no local. Informações do Secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Wilson Falcão, os trabalhadores vêm sendo explorados e ameaçados.

“As pessoas vem recebendo ameaças permissionárias como boxes lacrados, descumprindo determinação do município, exigia que fosse emitido boletos individuais de aluguel, de luz, de internet. Eles estão emitindo tudo junto, inviabilizando o pagamento, ameaçando o lojista, ameaçando os próprios clientes que vem aqui. Com a falta de segurança, a Prefeitura determinou imediatamente que a Guarda Municipal assumisse a segurança”, disse o secretário.

O secretário também comentou sobre as provas que estão sendo analisadas e das ações que são feitas: “Há provas claras nas prestações de conta da parceria pública e privada em que nós recebemos do auditor independente. Informações aterrorizantes que exigiram, essa determinação emergencial do prefeito em fazer a intervenção, declarou que isto não era interesse do município em nenhuma hipótese mas indefesa dos comerciantes, dos ambulantes, da população em geral que se encontra desassistida do mínimo de segurança possível para estar aqui presente”, explicou Wilson.

Segundo o Governo Municipal a medida é para assegurar o devido cumprimento contratual, a operação adequada, a manutenção e a exploração econômica adequada do Centro de Comércio Popular de Feira de Santana.

O interventor nomeado pelo decreto é Amon Pereira Gomes, que assumirá a responsabilidade pela administração do Shopping Popular durante o período de intervenção, que está estabelecido em 180 dias.

“A gente sente um clima de muita emoção dos ambulantes que estavam se sentindo ameaçados, como eu disse, pela administração que se tratava de uma forma aterrorizante prendendo mercadoria, lacrando os boxes sem um tipo de direito de conversação. Pedindo que eles dividissem os boletos individualmente como determina a notificação do prefeito ao shopping e eles são insensíveis a qualquer tipo de diálogo”, afirmou Wilson.