Por Redação – Foto Mario Tellez
Na noite de segunda-feira (25), veio a público uma denúncia contra Gabriel Boric, presidente do Chile, envolvendo acusações de supostas divulgações de imagens privadas e assédio sexual feitas por uma ex-colega de trabalho.
A defesa de Boric, representada pelo advogado Jonatan Valenzuela, emitiu um comunicado esclarecendo que, entre julho de 2013 e julho de 2014, Boric teria, supostamente, sido vítima de assédio “sistemático” por e-mail, praticado por uma mulher com quem trabalhou na cidade de Punta Arenas.
Segundo o documento, Boric recebeu cerca de 25 e-mails de diferentes endereços eletrônicos atribuídos à mesma pessoa, incluindo mensagens com imagens explícitas não solicitadas, nem consentidas.
O advogado afirmou que a denúncia apresentada à Procuradoria Regional de Magalhães alegava suposta divulgação de imagens privadas e assédio sexual, mas destacou que tais acusações são infundadas. “A primeira instrução que recebi do presidente foi entregar ao Ministério Público todos os e-mails enviados pela remetente e os dados necessários para esclarecer os fatos”, declarou Valenzuela.
Os advogados do presidente informaram que, no dia 22 de outubro, os e-mails foram entregues ao Ministério Público para provar a falsidade das alegações e demonstrar o assédio sofrido por Boric.
Nesta segunda-feira, um mês após o envio das provas, Valenzuela solicitou uma nova reunião com o procurador responsável para reafirmar sua total colaboração no caso.
A defesa anunciou que realizará uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (26), às 10h, para abordar o assunto.
Cristián Crisosto, procurador regional de Magalhães, confirmou que existe uma investigação criminal em curso, além de outros processos relacionados. Ele enfatizou que o caso está sob sigilo e sendo tratado por uma equipe especializada.