Por Redação – Foto Shizuo Alves/MCom

Na quarta-feira (8), os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e da Educação, Camilo Santana, juntamente com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciaram o lançamento do edital para o investimento de R$ 66 milhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Este investimento tem como objetivo conectar 1.396 escolas públicas das regiões Norte e Nordeste, sendo que 59 unidades de educação na Bahia serão contempladas.

“Esses recursos estão sendo direcionados para levar internet de alta velocidade e qualidade para escolas públicas, conectar pequenas propriedades rurais e muitas outras iniciativas importantes. Um movimento que está em sintonia com as metas do Novo PAC de conectar todas as escolas públicas até 2026”, disse Juscelino. Este número pode ampliar em mais de 1700 escolas, a depender do ágio do edital.

A ação também integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), uma colaboração entre os Ministérios das Comunicações e da Educação. Essa estratégia tem como objetivo garantir acesso à internet de qualidade, em alta velocidade, com Wi-Fi, para todas as 138 mil escolas públicas de ensino básico até 2026.

“Para a gente atrair o jovem para a escola, no mundo conectado hoje, nós precisamos garantir a conectividade nas escolas. O Brasil é um país muito desigual. O Norte brasileiro tem a metade da conectividade das escolas do Sul do Brasil. Então, o presidente Lula procurou unir vários ministérios, liderado pelo Ministério das Comunicações, responsável por levar conectividade.”, afirmou Camilo Santana.

Os recursos provêm da arrecadação do Fust e foram repassados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a execução de projetos destinados à conectividade em escolas que carecem de acesso à internet ou possuem acesso inadequado para fins pedagógicos.

O presidente do BNDES ressaltou a importância da conectividade para a inclusão digital na educação. “Eu não estou entre aqueles que querem substituir o computador pelo livro, mas não podemos mais conceber o mundo da educação sem a educação digital, sem a inclusão digital. E hoje estamos avançando de forma significativa nessa direção, utilizando os recursos do Fust, que ficaram imobilizados por tantos anos”, afirmou Mercadante.