ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

O Qatar iniciou, neste domingo (17), a aplicação de sanções que vão de três anos de prisão para quem não usar máscara em público. A medida busca conter a taxa de infecção do coronavírus no país, uma das mais altas do mundo.

Mais de 32 mil pessoas testaram positivo para COVID-19 no pequeno país do Golfo, cerca de 1,2% da população de 2,75 milhões, embora apenas 15 pessoas tenham morrido.

Somente os micro-estados de São Marinho e o Vaticano tiveram taxas mais altas de infecção per capita, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Os infratores das novas regras do Qatar enfrentarão até três anos de prisão e multas de até US$ 55 mil, cerca de R$ 320 mil, informa a agência de notícias AFP.

Motoristas sozinhos em seus veículos estão isentos da exigência, mas a polícia montou postos de controle na capital Doha na noite deste domingo (17) para verificar a conformidade dos motoristas.

“A partir de hoje é muito rigoroso”, disse Majeed com sua máscara preta enquanto esperava por passageiros em uma movimentada área de pedestres.

Sputnik