Por Jesus Souza e Yuri Abreu | Foto Reginaldo Ipê/CMS
O vereador de Salvador, Randerson Leal (Podemos), descartou a possibilidade, em entrevista ao Notícias da Bahia, nesta terça-feira (19), de assumir um cargo no governo Jerônimo Rodrigues (PT) em meio a uma reforma no secretariado, que está em andamento e deve ser concluída ainda este ano.
O podenista, apoiador do chefe do Executivo estadual, afirmou que, pelo menos por enquanto, o cenário está descartado. “Viemos de uma reeleição muito desgastante, mas a qual a gente se dedicou bastante. Nas últimas duas últimas eleições ‘batemos na trave’ e conseguimos conquistar a reeleição de forma direta agora. Esperamos dia 1º [de janeiro de 2025] assumir o mandato de vereador, entrar pela porta da frente, iniciando o mandato não pelo meio, como suplente, mas pelo começo”, disse ele.
“Mas claro, eu sou liderado pelo meu governador. Se eu for convocado para alguma missão, irei com o maior prazer, mas a minha intenção é ficar na Câmara Municipal”, garantiu o edil.
Projetos na CMS
À imprensa, Randerson ainda comentou sobre dois projetos de sua autoria na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Um deles, rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, previa o fim da cobrança da chamada taxa de marmita dos restaurantes. Já o outro, em tramitação, pede a instalação de detectores de metais nas entradas das escolas municipais da capital baiana.
“Temos uma preocupação hoje com a segurança pública, em especial com a segurança dos alunos nas escolas públicas […] Então, a gente fez um Projeto de Indicação para que a gente possa instalar, nas escolas municipais, detectores de metais. Então, a gente vai ser uma sensação de segurança melhor para os alunos, funcionários, colaboradores e também para os pais, que vão deixar os seus filhos com mais tranquilidade”, avaliou.
“[Sobre o projeto das marmitas] Fizemos o nosso trabalhado no sentido de convencer os pares, na CCJ, para que a gente pudesse aprovar esse projeto tão importante, que desobriga o cliente a pagar por uma marmita do resto de comida que não foi consumida. Mas, vou analisar com calma para que a gente possa recolocar o projeto, conversar com o presidente da CCJ, Paulo Magalhães e entender o porquê da negativa. É um projeto importante para o consumidor baiano e soteropolitano”, completou Randerson Leal.