CONCRECOISAS

Zédejesusbarreto, um escrevinhador sem prumo

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“ Você pode odiar as ações, mas não odeie as pessoas.

 Ela vence se nós o odiarmos. Não dê a ela tanta energia”

(sabedoria de Jane Fonda, sobre o momento nos EUA. Vale pra cá também)

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Fui muito repreendido e censurado por amigos da esquerda quando chamava (escrevia) a nossa presidenta de Tia Dilma. Me alertavam que era desrespeitoso, ela era a presidente eleita de todos nós brasileiros e o “tia” seria uma ironia desabonadora. Pois bem…

Hoje em dia, essa mesma esquerda perdeu todo o pudor e respeito. De manhã à noite, madrugada adentro vive a xingar dos nomes mais sórdidos o atual presidente (de todos nós brasileiros) eleito livre e democraticamente, gostemos ou não dele.

Sei, sei … só queria entender.

Uma forma burra de fazer oposição, de querer derrubá-lo. Mais uma vez, dessa maneira, elegê-lo, reelege-lo então.

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Do ministro da economia, o Paulo Guedes, sobre o ambiente dos gabinetes, plenários e palácios da nossa Brasília :

– … pântano político, de piratas privados e burocratas corruptos.

Nada a acrescentar.

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Que mal pergunte, cadê o coronga?  Ou perdemos o medo e aprendemos a conviver com o ‘lubisone’?

No mais, cuidado !  Vacina também mata véi, viu?

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O negão – preto, marrom, mulato, chocolate? – se achando empoderado, camiseta “vidas negras importam’, dizendo-se cotista universitário, ocupou professoral seu lugar de fala num papo  entre amigos que parecia ameno, sobre cultura:

– Não curto esse negócio de bossa-nova, não passa de uma musiquinha classe-média, de branquinho pequeno burguês …

Até por respeito aos que não pensam como eu, absorvi o golpe sem um pio, gosto é gosto, sou branquelo. Mas, pra meu espanto, foi além :

– … nem ouço Moraes Moreira; acho “Preta, Pretinha” uma musiquinha racista …

Sem ar nem chão, mas de máscara, pedi uma licença e me saí. Temi um enfarto, engasgado.  Depois iam dizer que morri de Covid 19.

Andam cada dia mais arriscosos esses confábulos ‘politicamente corretos’.

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A mestiçagem é a grande revolução humana

– tão brasileira, tão baiana –

O radical racialismo (p&b) é retrógrado

– estúpido, desumano –

A mistura é uma busca de felicidade

– igualdade, irmandade.

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Mui quedo, pergunto-me ante o lixo que tenho visto e ouvido:

– Seria o humano uma descontrolada aberração da natureza no planeta terra?

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(concrecoisas)

O tempero dessa vida é o Tempo

Algo que não vemos nem sentimos

Mas presente, perene, inexorável

Absoluto.

 

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Como diz o poeta, jornalista e escritor Cesar Rasec, autor do site/blog de poemas concretos:

– Concrecoisa não é qualquer coisa.

Atine-se.

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Sem esperança morrem os sonhos

 

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