Por Redação – Foto Reprodução

Investigados na operação da Polícia Federal que apura participação do Planalto em atos golpistas, os assessores do então presidente, Jair Bolsonaro, Tercio Arnaud e Filipe Martins eram figurinhas carimbadas da CPMI das Fakes, como influenciadores diretos do ex-chefe do Executivo.

No documento elaborado pela relatora, a deputada federal Lídice da Mata, que não chegou a ser apresentado, há depoimentos do general Santos Cruz e da ex-deputada federal Joice Hasselman que implicam Martins e Arnaud com grande

capacidade de influência nas decisões do Governo, seja em ações de publicidade, seja em ações políticas de perseguição a adversários e ataques à democracia.

“(Filipe) Tem muita ascendência, sim, sobre o Presidente”, disse Hasselman à época.

“Filipe Martins, que participa desse núcleo político e decisório, que define quem vai atacar, quando vai atacar, aquele cronograma”

“Em relação ao núcleo formulador das notícias falsas acerca da Covid-19, o relatório da CPI da pandemia aponta em destaque muitos dos mesmos atores já evidenciados ao longo dos trabalhos da CPMI das Fake News, com destaque para o presidente da República, seus filhos que ocupam cargos políticos: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro. Também foram destacados servidores comissionados que atuam no Palácio do Planalto, que na CPMI das Fake News ficaram popularmente conhecidos como “Gabinete do Ódio”. Destacam-se, nessas atividades de formulação de notícias falsas, os assessores Filipe Martins, Felipe Mateus, Mateus Diniz, José Matheus e Tercio Arnaud”, aponta o relatório da CPMI das Fake News.