Por Redação – Foto RIA Novosti

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que se a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), autorizar a Ucrânia a utilizar armas de longo alcance fornecidas pelo Ocidente, o seu país não hesitará em responder ao que chamou de “ações agressivas” da OTAN e que ninguém estará seguro em caso de ataque.

O ministro russo também falou que, face a qualquer ato de agressão da OTAN ou dos seus estados membros contra a Rússia, Moscovo recorrerá a todos os recursos necessários para garantir a sua segurança.

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“Ninguém poderá ficar à margem, nem além do Atlântico, nem do Canal da Mancha”, alertou Sergei.

As forças de Kiev não seriam capazes de operar tais armas de forma independente e precisariam da presença de especialistas da OTAN, bem como de dados de inteligência obtidos através dos sistemas de satélite do bloco, disse Lavrov.

“Se estas armas forem utilizadas, isso significaria que não só a Ucrânia, mas também as nações da OTAN, estariam abertamente em guerra com a Rússia”, alertou o diplomata russo.

Kiev tem pressionado os Estados Unidos e seus aliados há meses para suspender a proibição de ataques dentro da Rússia com armas de longo alcance fornecidas pelo Ocidente. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, incluiu este pedido no seu chamado “plano de vitória”, mas foi recebido com cautela por muitos líderes ocidentais.

O New York Times noticiou no final de Outubro que Zelensky tinha pedido secretamente a Washington mísseis Tomahawk para realizar ataques profundos na Rússia. Com um alcance de até 2.400 km, os Tomahawks têm um alcance maior do que qualquer outra arma fabricada no Ocidente fornecida anteriormente a Kiev.

O Kremlin respondeu à notícia afirmando que Kiev está apenas a tentar arrastar os seus apoiantes ocidentais “para a guerra o mais rapidamente possível”.

Com informações do site parceiro Pátria Latina