RÚSSIA

Sputnik – Moscou respondeu à expulsão de dez diplomatas da missão russa em Washington, EUA, declarando personae non gratae dez diplomatas da embaixada norte-americana, e prometendo mais medidas de reciprocidade “no futuro próximo”.

A Rússia entregou ao vice-embaixador dos EUA uma nota sobre o anúncio de personae non gratae aplicado a dez funcionários da Embaixada dos EUA em Moscou, que devem deixar a Rússia até final do dia 21 de maio, relatou Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Bartle Gorman, vice-embaixador dos EUA em Moscou, foi convocado a visitar nesta quarta-feira (21) o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, segundo correspondente da Sputnik.

“Em 21 de abril, Gorman, subchefe da missão diplomática dos EUA na Federação da Rússia, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia, e recebeu uma nota de anúncio de personae non gratae [aplicado] a dez funcionários da Embaixada dos EUA em Moscou. Estes indivíduos foram ordenados a deixar o território de nosso país até o final de 21 de maio”, indica o comunicado.

A chancelaria russa sublinhou que se trata de reciprocidade às “ações hostis do lado americano contra vários funcionários da embaixada russa em Washington, e do consulado-geral russo em Nova York, declarados personae non gratae sem razão”.

“Outros passos seguirão no futuro próximo como parte do conjunto de medidas de resposta à última ‘onda’ de sanções ilegais antirrussas dos EUA, anunciadas em uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em 16 de abril”, acrescentou o órgão.

O Departamento de Estado dos EUA confirmou anteriormente à Sputnik que John Sullivan, embaixador dos EUA na Rússia, viajará para os EUA nesta semana, mas retornará a Moscou nas “próximas semanas”. Segundo a declaração, Sullivan pretende visitar a família e reunir-se com membros da nova administração, com os quais não teve oportunidade de se consultar desde que concordou em continuar servindo em seu posto, que não tem limite de prazo.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia já tinha sugerido anteriormente que Sullivan regressasse aos EUA para consultas.