Coletiva de imprensa sobre a regata transatlântica Jaques Vabre (Foto: Carol Garcia/GOVBA)
Para José Alves, titular da Setur, o evento vai movimentar ainda mais o turismo na Bahia durante o verão. “A regata volta para Salvador e coloca a Baia de Todos os Santos novamente no cenário internacional, com um evento que tem uma grande mídia no mundo, o que certamente vai divulgar nossas belezas. Além disso, apenas na organização do evento, mais de mil pessoas, sem contar os visitantes, também estarão aqui e isso também traz um recurso forte para a capital”.
Salvador e Le Harvre são cidades históricas, ambas consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco. Em 2017, a capital baiana completa 468 anos e a cidade portuária francesa, 500. Ainda de acordo com o secretário, o evento é uma oportunidade de estreitar ainda mais essa relação. “Vamos estimular os jornalistas, competidores e visitantes que vieram para visitar as nossas zonas turísticas e conhecer nossas belezas, é um público especializado, formador de opinião e certamente vai representar um ganho muito grande para a Bahia”.
Percurso Histórico
De acordo com Raquel Cruz, coordenadora da Transat Jacques Vabre, responsável pela relação entre Bahia e França, a regata tem como origem a história das grandes rotas marítimas. “A regata acontece a cada dois anos, saindo sempre da cidade de Le Havre, na França, que foi o primeiro porto importador de café da europa, com destino a um país produtor de café, por isso o recebeu o nome de ‘Rota do Café’.
Com um percurso de 4350 milhas, as provas serão disputadas em duplas, com participação de quatro classes de veleiros: Class40, Multi50, IMOCA e Ultime, com 40, 50, 60 e 100 pés, respectivamente. A travessia ligando a Europa à América é disputada com os velejadores se revezando no comando da embarcação. Na ultima edição, em 2015, a competição reuniu mais de 625 mil visitantes.
Repórter: Tácio Santos/sECOM-bA.