Por Redação – Foto  Saleh Salem/Reuters

 

Elas chegaram pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, com a ajuda de instalações frigoríficas do governo egípcio, informou o órgão.

Israel anunciou na sexta-feira (29) que facilitaria a entrada de vacinas para ajudar a prevenir a propagação de doenças em Gaza.

Yasser Bouzia, chefe de relações intrnacionais no Ministério da Saúde em Ramallah, disse que se estima que existam cerca de 60 mil bebés recém-nascidos em Gaza, que normalmente receberiam vacinação, mas não tiveram acesso aos serviços médicos por causa da guerra.

Ele disse que a administração das vacinas seria difícil porque a maior parte da população de Gaza foi expulsa das suas casas, e centenas de milhares de pessoas estão vivendo em tendas ou outras acomodações temporárias.

As vacinas contra doenças como rubéola, poliomielite, sarampo e caxumba provêm de suprimentos adquiridos pelo Ministério da Saúde palestino e também doados pela UNICEF, afirmou o ministério.

Nova fase do conflito

 

Israel está retirando algumas forças de Gaza para focar em operações mais direcionadas contra o Hamas, e está devolvendo alguns reservistas à vida civil para ajudar a economia, disse um oficial israelense à Reuters.

De acordo com ele, desde o início da guerra, as autoridades israelenses disseram que o conflito teria três fases principais.

A primeira foi um bombardeamento intenso para limpar as rotas de acesso às forças terrestres e encorajar a evacuação dos civis. A segunda foi a invasão que começou em 27 de outubro.

Agora, com tanques e tropas já tendo invadido grande parte da Faixa de Gaza, os militares estão passando para a terceira fase, afirmou o funcionário. “Isso levará pelo menos seis meses e envolverá intensas missões de limpeza contra os terroristas.”

No sábado (30), o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra de Israel contra o Hamas vai continuar “por todas as frentes” e que a ofensiva ainda vai durar muitos meses, até uma vitória israelense.