Relatório de Sustentabilidade 2021 da cooperativa reforça suas práticas de gestão ESG

Além de oferecer mais de 300 produtos e serviços financeiros, com o diferencial de possuir taxas muito mais competitivas que os bancos tradicionais, compartilhar os resultados com todos os seus associados e fomentar a economia local, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 5,5 milhões de associados no país também está preocupado com o meio ambiente e o futuro, por isso, promove iniciativas que reforçam a política de sustentabilidade da instituição e seu compromisso com o Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta semana em que se comemora a semana do meio ambiente, o Sicredi reforça com seus associados e toda a sociedade civil organizada as ações e resultados obtidos ao longo do ano de 2021 com base nos aspectos de ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês). As informações foram divulgadas através do Relatório de Sustentabilidade 2021, que evidencia a atuação da cooperativa em prol da agenda ESG e traz um senso de continuidade em mostrar como o modelo de negócio das cooperativas se configura.

 

Energia solar

Somente no ano passado o Sicredi destinou R$ 24,6 bilhões em crédito voltado a economia verde, sendo um dos principais destaques o financiamento para energia fotovoltaica (energia solar), por meio do qual os associados podem conseguir crédito para adquirir equipamentos e tecnologia para captação de energia solar e geração de energia elétrica limpa em suas residências, empresas e propriedades rurais. O ano de 2021 teve um importante crescimento nessa carteira, somando R$ 3,3 bilhões em crédito, com 52,5 mil operações, um crescimento de mais de 90% em relação a 2020.

Além disso, para atender à crescente demanda por crédito destinado à instalação de sistemas de energia fotovoltaica, a cooperativa também firmou um acordo de parceria para captação com a International Finance Corporation (IFC). A linha de crédito internacional é de US$ 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões) e está financiando projetos de energia solar dos associados em todo o Brasil. Esta é a primeira operação de uma instituição financeira cooperativa brasileira a receber certificação emitida pela Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que atua para promover investimentos na economia de baixo carbono.

 

Gestão de emissões de GEE

A estratégia do Sicredi na gestão de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) também vem evoluindo a cada ano, contribuindo para a agenda de combate às mudanças climáticas. Anualmente, é elaborado um Inventário de Emissões de GEE Sistêmico, que contabiliza emissões representativas de todas as cooperativas. Por meio dele, o Sicredi desenvolve iniciativas para reduzir e neutralizar o impacto das operações. O Inventário é calculado conforme a metodologia do GHG Protocol (Protocolo de Gases de Efeito Estufa).

Em 2021, a cooperativa renovou a adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol e publicou, na Plataforma do Registro Público de Emissões, o Inventário de Emissões de GEE de 2020, que foi reconhecido com Selo Ouro, maior nível de qualificação para inventários de emissões corporativos. Além disso, as cooperativas ainda evitaram a emissão de 580 tCO2e por meio da autogeração de energia solar.

 

Contratos limpos

Todos os contratos de crédito, consórcio e câmbio do Sicredi possuem cláusula de responsabilidade socioambiental, com previsão de multa e liquidação antecipada das operações diante do descumprimento de itens contratuais que estabelecem compromissos socioambientais. Já no financiamento de atividades em setores mais expostos a impactos socioambientais, como é o caso da agricultura e pecuária, as cooperativas trabalham com mecanismos detalhados de mitigação de riscos.

 

Fundo de Investimentos em ESG

Em dezembro de 2021, o Sicredi ainda anunciou a criação do Fundo de Investimentos em ESG, composto por ações de empresas da B3 referências em boas práticas sociais, ambientais e de governança. Com aplicação inicial a partir de R$ 500,00, o investimento alinha o incentivo à sustentabilidade com rentabilidade. As empresas elegíveis para o fundo devem ter iniciativas e ações direcionadas para a preservação e revitalização do meio ambiente, com projetos voltados à transição para a economia de baixo carbono e energia renovável, além de contemplarem relações comerciais e de trabalho justas, com impacto social e com rigorosos controles de governança corporativa.