Por Confraria do NB – Foto Reprodução

Sombras da mudança

Passeia nos corredores do Centro Administrativo da Bahia à sombra da mudança dos secretários do Governo do Estado. São muitos Quero-quero dando voos rasantes e bicadas em busca de mais espaços na gestão de Jerônimo. Volta ao tabuleiro o nome da Secretaria de Planejamento e da Casa Civil. Agora é esperar pra ver onde os Quero-quero vão pousar.

Imoral ou esperteza? 

O vereador da cidade de Feira de Santana, Jhonatas Monteiro (PSOL), denunciou uma tentativa do prefeito Colbert Martins Filho (MDB), de utilizar um projeto que visa a recomposição salarial de algumas categorias de servidores municipais, para tentar reajustar em 4% o próprio salário, do vice-prefeito, secretários e vereadores. É uma manobra imoral, considerando a dificuldade financeira que o município enfrenta com vários atrasos salariais de servidores da educação e saúde. Colbert chora pelos cantos da imprensa que a prefeitura não tem dinheiro pra isso e aquilo. Reclama que as mudanças no cálculo do FPM vão impactar nas contas da prefeitura. Só não tem problema para reajustar o próprio salário né espertinho? 

Marcelo Werner

Não têm sido fáceis as últimas semanas do secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, para dar respostas às ondas de violência que vem ocorrendo na capital baiana. No entanto, é evidente que as respostas aos problemas estão sendo dadas. Confraria deseja sucesso ao trabalho do secretário Werner. Afinal, quem seria louco de desejar o caos? Não somos herdeiros milionários, não andamos em carros blindados e nem moramos em prédios nobres nas áreas mais nobres da cidade. Claro, a violência chega onde rico mora. Mas não com a mesma frequência das comunidades. Esta Confraria entende a extrema complexidade do tema. E sabe que não é apenas com confrontamento direto da polícia que vai resolver. Pois eles tiram uns das ruas e a extrema pobreza apresenta outros. Já comentamos em outra edição desta coluna. O único mercado que abre portas para o pobre sedento de fome e desejos, que não sabe ler e escrever, é o mercado do crime. 

Rico Riquinho da Feira do Rolo

A história do Rico Riquinho dos desenhos animados se baseia na busca do jovem Riquinho com a ajuda do seu fiel mordomo Caldbury, do inseparável cão Dólar e de seus amigos, combater Van Dough de tentar roubar a fortuna da família Rico e encontrar seus pais que desapareceram num acidente de avião. Esta Confraria tem a impressão que o “afro” Rico Riquinho baiano na sua vontade de se tornar o soberano da política estadual tem desejado o ‘quanto pior, melhor’ e assim utilizar sua emissora social (Instagram) para, digamos assim, comentar o caos. É óbvio que no seu papel de opositor não lhe cabe dar solução para o problema. Mas este Riquinho já se sentou na maior cadeira política da capital. Fica a pergunta: o que fez para combater a pobreza da sua cidade? Ou ele acha mesmo que simplesmente o cidadão acorda num belo dia e diz “hoje eu vou entrar pro crime”. 

Secretária Adélia Pinheiro

Esta Confraria tomou conhecimento que a secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro, caiu de bicicleta e precisou operar o joelho. Mesmo diante da questão, se utilizando de uma cadeira de rodas foi participar da entrega de uma unidade educacional em Lauro de Freitas. Que a atitude da secretária Adélia sirva de exemplo para alguns gestores de algumas pastas do estado. Tem gente deixando a desejar e esta Confraria está de olho. 

Só estar a disposição não ajuda em nada

Eleição termina uma e já se discute outra. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), está com a chave da prefeitura nas mãos para abrir a porta em outubro de 2024 e planejar seus próximos quatro anos de governo. É o que indica o cenário diante da confusa articulação da sua oposição. Mas eleição só se ganha no dia. Porém, o prefeito precisa pegar a visão e não apenas ficar à disposição do Governo do Estado para ajudar com o problema da segurança na cidade. Segurança é um dever de todos os gestores. Um pai ou uma mãe de família não vai ficar “à disposição” da polícia chegar para bater na sua porta para proteger sua casa, seus filhos e filhas de uma possível invasão. Por tanto prefeito, o problema da insegurança está na “sua casa”. Não custa nada sair da zona de disposição e bater na porta do governador Jerônimo Rodrigues para discutir uma parceria para solucionar este problema. A matemática é simples. Um prefeito tem um município para pensar. Um governador tem quantos? 

Bruno Reis dos “reis”

E por falar no pivete do Calabar, grande parte desta Confraria considera que o prefeito Bruno Reis (UB) está indo bem na condução do seu projeto eleitoral para 2024. Mas calma, ainda tem muito chão pela frente. De qualquer forma, a base vem forte enquanto a oposição parece um bando de juvenis, juvenis. 

Entre tapas sem beijos

Correm rumores na imprensa de Feira de Santana que duas caricatas figuras da política da cidade, o vereador Lulinha da Conceição (UB) e Jurandir Carvalho (PL), saíram no soco e pontapés no distrito de Ipuaçu em plena praça pública.