Sessão do STF pode decidir liberdade de Lula começa 14h

A sessão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ,que definirá se o ex-presidente Lula terá acesso ao habeas corpus, está marcada para ocorrer  neste terça-feira (25), às 14 horas. Após  a repercussão negativa gerada após o STF sinalizar que adiaria a decisão somente para agosto, a Corte decidiu por julgar a questão hoje.

Fazem parte da segunda turma do STF o presidente da turma, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Edson Fachin. 

Com esse quadro, há uma tendência de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votarem a favor da liberdade de Lula, podendo ocorrer um empate. O voto decisivo será o de Celso de Mello.

Entenda o caso 

De acordo com o site Brasil 247, no início desta segunda-feira (24),   a jornalista Monica Bergamo anunciava que o julgamento do HC de Lula havia sido adiado para agosto.

No início da tarde, a defesa do ex-presidente Lula protocolou no STF pedido para que o habeas corpus fosse julgado. Entre os argumentos apresentados pelos advogados de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins, está o fato de o julgamento do HC já ter sido iniciado, em dezembro do ano passado, o fato de Lula estar preso já há 443 dias e dele ser um cidadão de 73 anos. Entre outros, estes três argumentos asseguram o julgamento do HC de Lula sobre outros itens da pauta de julgamentos.

Em carta ao amigo e ex-chanceler Celso Amorim, Lula perguntou por que o STF receia julgar o seu caso. “A pergunta que faço todos os dias aqui onde estou é uma só: por que tanto medo da verdade? A resposta não interessa apenas a mim, mas a todos que esperam por Justiça”, questiona.

Diante da repercussão negativa do suposto adiamento, a ministra Cármen Lúcia divulgou no início da noite uma nota para negar que tenha excluído ou incluído algum item na pauta de julgamentos desta terça-feira, 25. A ministra argumentou que ela ainda não é presidente da Turma e não poderia alterar a pauta. E confirmou que habeas corpus de pessoas presas têm prioridade nos  julgamentos.

Redação com Brasil 247 e fotos Divulgação STF