Decisão controversa foi apoiada pelo Departamento de Agricultura dos EUA e pelo governo local, porém criticada por entidades de conservação ambiental.

O governo Trump finalizou nesta quarta-feira (28) um plano para incluir grandes porções da maior floresta nacional do país, a de Tongass, no Alasca, para extração de madeira.

A partir de quinta-feira (29) será legal para as madeireiras construir estradas, cortar e remover árvores em mais de 9,3 milhões de acres de floresta.

Com a mudança, Donald Trump suspendeu as antigas restrições sobre extração de árvores na principal floresta do país, que fica no sudeste do Alasca.

O presidente dos EUA tem como um de seus objetivos de governo reverter as regulamentações ambientais do país. Trump afirma que elas são um obstáculos para a indústria norte-americana.

A mudança representa também uma vitória para as autoridades estaduais do Alasca. Segundo o governo local da região, a regra da era Clinton, que proibia a extração de madeira e mineração em florestas não desenvolvidas, custou empregos no Alasca.

Grupos ambientalistas criticaram a decisão do presidente dos EUA e afirmaram que a conservação da floresta é fundamental para mitigar os efeitos da mudança climática.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que supervisiona o Serviço Florestal, respondeu as críticas por meio de um comunicado.

Em um aviso publicado quarta-feira (28), a agência informou que “uma mudança de política para a Floresta Nacional de Tongass pode ser feita sem grandes impactos adversos para as indústrias de recreação, turismo e pesca, enquanto fornece benefícios para as indústrias de madeira e mineração”.

Fonte: Sputnik Brasil