Na tradição dos Estados Unidos, o presidente salva a vida de um peru, que é o principal item do cardápio das ceias das famílias norte-americanas no feriado de Ação de Graças.

A Casa Branca conduziu até uma eleição no Twitter para que os seguidores decidissem qual peru seria perdoado. A Federação Nacional de Perus foi quem escolheu as duas opções de voto: Corn (milho) e Cob (espiga). O público escolheu Corn com 53,7% dos votos – mas os dois serão poupados e enviados à Iowa State University, onde vão passar a morar.

Como foi derrotado nas eleições presidenciais deste ano e está em seu último ano de mandato, esta foi a última vez que Trump deu o perdão ao peru às vésperas do feriado.

Durante a cerimônia, Trump cumpriu outra tradição: a de dar graças por algo ou alguém. O republicano escolheu dar graças “pelas vacinas e tratamentos que em breve vão acabar com a pandemia”, segundo a AP.

Em 2018, durante a mesma tradição, Trump brincou sobre um dos perus que disputava a eleição.

“Foi uma eleição justa. Infelizmente, Carrots [Cenouras] se recusou a aceitar a derrota e exigiu uma recontagem. Mas chegamos a uma conclusão. Carrots. Lamento dizer a você, o resultado não mudou. Isso é muito ruim para Carrots”, brincou Trump, há dois anos.

Presidente Donald Trump, ao lado de Melania Trump, concede perdão ao peru Corn às vésperas do feriado de Ação de Graças, no dia 24 de novembro de 2020.
© REUTERS . HANNAH MCKAY Presidente Donald Trump concede perdão ao peru Corn às vésperas do feriado de Ação de Graças

A prática de enviar um peru para uma fazenda surgiu durante o governo do presidente Ronald Reagan. George H.W. Bush resgatou a tradição anual do perdão à ave em 1989, ao poupar um peru de 23 quilos enquanto ativistas dos direitos dos animais faziam manifestações nas proximidades da Casa Branca.

O perdão ao peru aconteceu quase que simultaneamente ao anúncio das equipes de segurança nacional e política externa do democrata Joe Biden.

 

Fonte: Sputnik Brasil