Por Redação – Foto Divulgação

Representantes da União dos Municípios da Bahia (UPB), Federação dos Consórcios Públicos (FECBahia) e do sindicato dos professores da Bahia, se reuniram na manhã desta segunda-feira (6), para tratar do piso salarial dos magistérios nos municípios baianos. O objetivo do encontro é encontrar uma solução para as prefeituras baianas pagarem o reajuste do piso anunciando pelo MEC para 2023 no valor de R$ 4.420,55, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63.

O grupo também discutiu meios para que as prefeituras busquem junto ao governo federal os recursos necessários para o reajuste do piso da categoria. No próximo dia 13, será realizada uma nova reunião com a presença de presidentes de consórcios públicos intermunicipais e representantes regionais da APLB, além da assessoria jurídica das entidades.

De acordo com o presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), os prefeitos não são contrários ao reajuste do piso, mas a fonte de recurso não tem permitido a todos os municípios arcarem com essa obrigação.

“É uma conta que não fecha na maioria dos municípios, claro que um ou outro têm condições. Mas, precisamos chegar a um entendimento que valorize o professor e permita às gestões municipais manterem o equilíbrio necessário das contas públicas”, reforçou.

O prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB), presidente da FECBahia, defendeu que o ano letivo no interior do estado comece em “clima de paz”. Segundo ele, “o nosso olhar não pode ser político. Temos que tratar de forma técnica e chegar a um entendimento com a APLB e os municípios para que quem ganhe seja a educação. FECBahia, UPB e APLB estão juntas neste esforço”, pontuou.

O professor Rui Oliveira, coordenador da APLB Sindicato, argumentou que a categoria se reúne nos próximos dias 8, 9 e 10 de fevereiro no encontro da entidade, em Salvador, quando criarão uma comissão que irá dialogar com os prefeitos/presidentes de consórcios, na reunião do dia 13/2 na UPB.

“Vamos tentar distensionar. Queremos fazer esse encontro de forma regional, que distensione e crie um patamar de compreensão política e técnica para avançarmos”, afirmou Rui Oliveira ao citar que é necessário os municípios construírem meios para obter recursos que custeiem o piso.