O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressa seu apoio à nação norte-americana na luta contra a desigualdade e o racismo nos Estados Unidos.

“Devemos erguer as bandeiras da igualdade contra o racismo e contra os supremacistas, da Venezuela acompanhamos o povo dos Estados Unidos na luta pela igualdade, pelo direito à vida, pela paz, contra os supremacistas e neo-fascistas” , expressou o presidente chavista.

Durante uma jornada telemática de trabalho com o Movimento We Are Venezuela, reproduzida nesta sexta-feira pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV), o presidente do país sul-americano destacou a importância que mesmo, após mais de 50 anos de luta contra o racismo nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, o povo americano vai às ruas para rejeitar esta crise  e emular a marcante marcha de 1963, liderada pelo proeminente ativista dos direitos civis Martin Luther King.

Nesse sentido, ele destacou o papel de King na luta em favor das comunidades afrodescendentes, reprimidas e torturadas nos Estados Unidos. “Admiramos King, o temos em nossos corações e pela causa pela qual ele lutou contra o racismo … e a violência discriminatória ainda está pendente nos Estados Unidos e no mundo”, disse o chefe de Estado venezuelano.

O país norte-americano vive uma grave crise social devido ao racismo e à repressão policial. Esse problema se agravou desde a morte do afro-americano George Floyd em uma prisão brutal em 25 de maio na cidade de Minneapolis.

O governo venezuelano expressou sua rejeição aos ataques racistas que ocorreram nos Estados Unidos nos últimos meses. Anteriormente, Maduro acusou seu homólogo americano, Donald Trump, de querer “massacrar” os manifestantes indignados com a morte de Floyd.

As declarações de Maduro coincidem com as medidas hostis do governo Trump para conter as manifestações anti-racistas no país norte-americano. Desde o início dos protestos, o inquilino da Casa Branca, em vez de tranquilizar a população, rotulou os manifestantes de “bandidos”,  ameaçou dar ordens de tiro e até ameaçou lançar “cães ferozes” contra eles.

 

HISPANTV