O candidato à reeleição a deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) disse que o governador Rui Costa (PT) pode vencer o pleito ainda no primeiro turno. A fala foi proferida durante plenária com grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LGBTI+), em Salvador, na última quarta-feira (22). Para o político petista, a liderança de Rui com 50% nas pesquisas de intenções de votos reflete o trabalho que vem fazendo para o desenvolvimento do estado. “Vamos vencer no primeiro turno e continuar a desenvolver a Bahia, essa é a forma petista de governador, com a participação popular. A aprovação do governo baiano chega aos 40%, mas tenho certeza que esse número é ainda maior. E vamos lutar para as pautas dos grupos LGBTI+ no programa de governo de Rui nesta nova gestão sejam implementadas e, também, vou defender essas demandas na Câmara Federal”, frisa Valmir.

Durante a plenária com os membros LGBTI+, importantes eixos foram tratados e debatidos com o deputado federal. Institucionalizar por meio de lei a Rede de Enfrentamento à Violência Contra esse grupo tanto nacional quanto estadual para regulamentar o Pacto Nacional de Enfrentamento à LGBTI+fobia presente na portaria 766/13 – que institui o Sistema Nacional LGBTI+, foi um dos pontos tratados. Também foi discutido a institucionalização, também por lei, do funcionamento dos Centros de Promoção e Defesa dos Direitos como órgão orientador e operador desta ação nos municípios, servindo de referência ao atendimento especializado à população LGBTI+ vítima de violência.

O encontro também tratou com Valmir para ele apoiar a construção e votar favorável à articulação do orçamento para a Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+. “Vivemos um período de ataques aos direitos individuais e coletivos no país, onde a elite oligárquica não aceita a melhoria das vidas das pessoas historicamente marginalizadas e criminalizadas. Essa mesma elite usa as pautas LGBTI+ de forma sensacionalista com o objetivo de realizar barganhas políticas – deixando de lado os preceitos da laicidade do Estado. Precisamos ampliar a participação LGBTI+ na democracia, assim como fortalecer novos coletivos e criar políticas para garantir seus direitos”, completa.

Vitor Fernandes