“Antes, as pessoas ficavam diabéticas a partir dos 45 anos. Hoje estão adquirindo a doença cada vez mais cedo”. O alerta é da médica endocrinologista Suzete Matos. Ela participou, nesta segunda-feira, 13, da abertura da Semana do Diabetes promovida pelo Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH), órgão, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde. Nesta terça-feira, 14, comemora-se o Dia Mundial do Diabético.

 

O diabético deve aceitar a doença para viver melhor, recomendou a médica. “É uma doença que pode ser controlada. Glicemia boa é obrigação, disse ela, durante café da manhã foi servido aos pacientes assistidos pelo CADH, que atende a mais de 3,5 mil pessoas em Feira de Santana.

 

A médica afirma que é difícil a mudança de hábitos, quando da descoberta da doença. “Deve-se investir em qualidade de vida”. Além da mudança alimentar, a inserção de atividade física é fundamental.

 

A especialista observa que com a chegada ao mercado de medicamentos mais eficientes no controle da doença, os diabético estão vivendo mais, desde que siga o tratamento e a orientações do endocrinologista, médico indicado para trata-lo. “Não existe meio-termo. Os índices devem estar controlados”. Índice em jejum até 99 é o ideal, até 126 pré-diabético e a partir daí, diabético.

 

“Para ser atendido no CADH, o paciente precisa ser referenciado por uma unidade básica de saúde e deve apresentar, ano menos, três complicações relacionadas à doença”, explica a coordenadora Andréia Silva. São atendidos por uma equipe multidisciplinar formada por médicos clínico geral, angiologista e endocrinologista, enfermagem, fisioterapia, nutricionista, psicólogo e assistente social.

 

Na segunda-feira, as comemorações foram exclusivas para pacientes do CADH, mas nesta terça, no estacionamento da Prefeitura, todos os cidadão poderão participar das atividades e atendimentos feitos por especialistas que serão oferecidos pelo órgão.