Por Redação –  Agustin Marcarian/REUTERS

 

O governo liderado por Javier Milei anunciou hoje uma medida drástica que impactará significativamente a força de trabalho estatal na Argentina. Segundo informações dos principais jornais do país, a administração decidiu não renovar os contratos de funcionários públicos que têm menos de 1 ano de serviço.

A decisão, que tem potencial para afetar aproximadamente 7 mil empregados do Estado, é vista como uma estratégia para reestruturação e otimização do quadro de funcionários. Especula-se que a medida busca promover eficiência e economia, alinhando-se à visão política e econômica adotada pelo governo de Milei.

O decreto impede a renovação de contratos de trabalhadores empregados há menos de um ano na administração central do Executivo e em organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal.

Ainda segundo a mídia argentina, o governo garante que o decreto excluirá os trabalhadores contratados no último ano que preencham cotas para pessoas trans e deficientes previstas por lei.

Exceções poderão ser acrescentadas caso os responsáveis por cada área exijam que os contratados após 1º de janeiro de 2023 permaneçam em seus cargos. Para isso, deverão justificar cada caso perante o Chefe de Gabinete e não poderão prorrogar o contrato sem consulta.

O Clarín, um jornal de Buenos Aires, disse ainda que o governo estuda um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos.