Uma reunião em Salvador ampliou os debates sobre o cenário nacional, eleições 2018 e ações de fortalecimento da democracia no país. Lideranças do MST, PT e Psol discutiram estratégias para a Bahia, trataram de conjuntura, do impedimento de Dilma, dos atos pelo país, de movimentos sociais e do enfrentamento à agenda de retrocesso do governo Temer (MDB) e da perseguição ao ex-presidente Lula. O Psol acredita que o processo contra Lula “faz parte de uma onda de crescimento das forças autoritárias de direita”. Para o dirigente nacional do MST, Evanildo Costa, o encontro fortaleceu o elo da esquerda na Bahia e trouxe para o centro do debate a luta por garantia de direitos dos trabalhadores, por terra, por mais políticas públicas e participação popular.
“Vamos para as ruas, vamos incomodar, lutando por direitos individuais e coletivos que estão sendo usurpados por esse governo golpista. A perseguição ao presidente Lula não vai passar em branco, estaremos mobilizados até o dia em que lhe for garantido a inscrição como candidato a presidente da República”, explica Costa. Para o secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Ivan Alex, é preciso dialogar com os movimentos sociais, sindicais e frentes populares para garantir que não se tenha mais retrocessos do governo Temer. “A Bahia é um dos locais onde a luta por direitos é marcante e isso deve ser um diferencial para 2018. Temos que ampliar a força política e eleitoral do bloco de esquerda no estado”.
Participaram do encontro lideranças do Psol na Bahia como o presidente da sigla Fábio Nogueira, a membro da executiva estadual e secretária de Movimentos Populares, Cris Barros, a segunda tesoureira, Elza Facnet, o secretário de Organização, Danilo Moura, além do vice-presidente do PT da Bahia, Tássio Brito, o secretário de Movimentos Populares do PT nacional, Ivan Alex, o secretário de Comunicação do PT da Bahia, Gabriel Oliveira, o secretário de Finanças da sigla no estado, Gutierres Gaspar, e o suplente de deputado estadual, Mário Jacó (PT).
Vitor Fernandes