Lima, (Prensa Latina) Os médicos cubanos que chegaram ao Peru para se unir à luta contra o Covid-19 viajam hoje para quatro cidades peruanas, entre as quais foram distribuídas para cumprir sua missão internacionalista.
O chefe da brigada de 85 trabalhadores da saúde chegou quarta-feira passada, Raudel Vargas, confirmou que liderará o grupo de 27 médicos, enfermeiros e técnicos que viajarão para a cidade de Huaraz, capital da região de Ancash, localizada a 400 quilômetros ao norte de Lima.

Lá, o primeiro grupo de médicos cubanos em missão chegou ao Peru há 50 anos, que prestou assistência às vítimas do devastador terremoto de 31 de maio de 1970, que para Vargas é motivador devido à sua importância histórica.

Segundo dados oficiais, o Ancash teve 5.290 casos de Covid-19 até ontem, uma doença que causou 305 mortes naquele território.

Outros 26 membros da brigada médica cubana viajarão para Arequipa, a segunda cidade do país, localizada a 25 quilômetros ao sul de Lima, e comandará Yanet Fernández e Eliecer Hernández.

Na cidade do sul, são 4.316 casos e 60 mortes, de acordo com o relatório diário divulgado ontem pelo Ministério da Saúde.

Dania Albelo será a líder do grupo de 16 brigadistas destinados a Moquegua, a 1.100 quilômetros ao sul de Lima e o berço do presidente Martín Vizcarra, onde há 674 casos e duas mortes.

Ayacucho, a 565 quilômetros a sudeste daqui, irá com outros 16 trabalhadores da saúde, sob o comando de Dania Albelo. Lá, o Covid-19 infectou 674 residentes e causou a morte de dois.

Os membros da brigada cubana chegaram sob um acordo intergovernamental e fazem parte do contingente internacionalista Henry Reeve, especializado em resposta rápida em situações de emergência devido a catástrofes como terremotos, inundações e epidemias.