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O número de pessoas que, mesmo que temporariamente, precisaram deixar suas casas em função das chuvas que atingem o Espírito Santo superou a marca de 3 mil.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) já contabilizava 3.223 desalojados. Desabrigadas, outras 78 pessoas precisaram ser acomodadas em abrigos públicos improvisados em escolas ou igrejas, informou Agência Brasil.

A região sul capixaba é a mais afetada do estado. Em Castelo, cidade a cerca de 140 quilômetros da capital, Vitória, estradas ficaram bloqueadas pelo material carregado pela lama ou por deslizamentos de terra. Comunidades da zona rural chegaram a ficar isoladas, como a do Córrego do Ubá, onde vivem 15 famílias.

Em Vargem Alta, 58 pessoas continuam desabrigadas. Por não terem onde ficar, elas se dividiram em abrigos improvisados nas escolas Presidente Luebke, estadual, e Pedra Branca, municipal.

Segundo a Defesa Civil, 1.020 desalojados optaram por ir para a casa de amigos ou parentes até poderem voltar para suas moradias.

Em Alfredo Chaves, há 1.107 desalojados. Em Iconha, 989 pessoas estão na mesma situação. Anchieta, Rio Novo do Sul e São Roque do Canaã registram, respectivamente, 92, 11 e quatro desalojados.

As prefeituras de Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul e Vargem Alta declararam estado de calamidade pública, confirmado pelo Governo Federal. Assim os gestores municipais podem contratar serviços temporários e fazer compras consideradas essenciais para o enfrentamento da situação sem a obrigatoriedade de realizar processo licitatório.

O reconhecimento federal da situação de emergência também permite às prefeituras pedir recursos da União para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução.

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