Servidores da Funai em Atalaia do Norte (AM) fizeram um protesto-relâmpago no início da manhã desta sexta-feira. Foto: José Medeiros/Agência Pública – via fotospublicas.com

Dossiê divulgado pelo grupo Indigenistas Associados (INA) destaca impacto no trabalho de fiscalização; leia documento na íntegra

Os assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips escancararam a política de desmonte em andamento na Fundação Nacional do Índio (Funai) desde a posse de Jair Bolsonaro (PL) na presidência.

Dossiê divulgado pelo grupo Indigenistas Associados (INA) destaca ainda a perseguição a servidores de carreira e sua substituição por profissionais sem experiência com a política indígena.

Das 39 Coordenações Regionais da Funai, apenas duas contam com chefes titulares servidores do órgão, já tendo sido nomeados 17 militares, três policiais militares, dois policiais federais e seis profissionais sem vínculo anterior com a administração pública.

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Com a fragilidade da atuação dos servidores, os casos de invasão e exploração ilegal de recursos dispararam em relação aos já elevados números vistos no primeiro ano do governo Bolsonaro.