Por determinação do prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins Filho (MDB), o município de Feira de Santana não vai aderir ao decreto do governador petista, Rui Costa, antecipando o início do toque de recolher, em todas as 417 cidades baianas, a partir das 18h.
A informação foi confirmada pelo próprio à imprensa local, no sábado (20). O decreto publicado pelo Diário Oficial Estadual estende a medida até o dia 1º de abril.
Na terrinha de Lucas o toque de recolher se estende a partir das 20h às 5h, e deverá permanecer assim. “Vamos manter o toque de recolher das 20h”, garantiu Colbert.  “Assim que tivermos vacinas suficientes iniciaremos essa vacinação também. O que precisa é a vacina chegar”.
Essa alfinetada de que a vacina precisa chegar, deve ser dirigida ao presidente Bolsonaro, apoiado e idolatrado por ele e toda a sua cúpula partidária, que tem prestado apoio irrestrito ao modelo de política genocida implantada pelo presidente, mentiroso de plantão.
O comportamento de aparente rebeldia, por parte do “mandatário” feirense, tem origem em fatores tipo: a necessidade de fazer gratuitamente oposição ao governo petista; agradar por extensão aos empresários, que em parte deram sustentação à sua campanha política, o que possibilitou a sua reeleição. Entre outras razões bastante questionáveis.
A preocupação demonstrada pelo alcaide feirense tem como objetivo não é proteger a vida do cidadão feirense. Se assim o fosse, estaria tentando comprar vacinas, como muitos de seus colegas estão fazendo.
O intuito do gestor local nos leva a crer que não é combater a pandemia e sim, tirar proveitos e dividendos políticos da situação. E o meio encontrado pelo disciplinado e serviçal pupilo é continuar sendo fiel seguidor da cartilha do Imperador da Caatinga, ex-prefeito Zé Ronaldo, que busca politizar a pandemia.
Para o putrefato sistema capitalista, ao qual eles são ferrenhos partidários e defensores, a vida humana é o que menos importa. O Brasil acima de tudo e o lucro acima de todos.
Sérgio Jones, jornalista