O governo de Cuba informou, nesta terça-feira, 13, que morreu a primeira pessoa em decorrência dos protestos que ocorrem no país contra o governo.

Segundo a Agência Cubana de Notícias, na tarde de segunda-feira, 12, “grupos organizados de elementos antissociais e criminosos, no Conselho Popular de Güinera, município de Arroyo Naranjo, alteraram a ordem e tentaram se dirigir à Delegacia Nacional de Polícia Revolucionária do território, com o objetivo de atacar suas tropas e danificando as instalações”.

“Os manifestantes, ao passarem, foram interceptados por forças do Ministério do Interior e da população e, na tentativa de evadir-se da ação, vandalizaram casas, incendiaram contêineres e afetaram as linhas de transmissão; ao mesmo tempo, atacaram os agentes e civis do local com facas, pedras e objetos contundentes”, destaca a agência de notícias.

“No confronto, vários cidadãos foram presos e outros ficaram feridos, incluindo policiais. Entre os participantes dos motins, morreu o cidadão Diubis Laurencio Tejeda, de 36 anos, residente no próprio município e com antecedentes de desacato, furto e conduta desordeira, pelos quais cumpriu pena. O restante dos feridos foi transferido para hospitais para atendimento. As circunstâncias deste evento estão sendo investigadas”, informa.

As manifestações estão sendo apoiadas pelo governo dos Estados Unidos (EUA), que ignora o bloqueio ao país feito pelos norte-americanos como fator importante da convulsão social. “Estamos com o povo cubano e seu claro apelo por liberdade”, reagiu Joe Biden.

Em nota divulgada na segunda-feira, 12, o líder dos EUA pediu ao “regime cubano que, em vez de se enriquecer, ouça seu povo e atenda suas necessidades”.

Fonte: Brasil 247