Prédio de colégio desativado, localizado próximo à sede da associação, pode abrigar núcleos de atendimento.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a retomada gradual da rotina, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Feira de Santana tem enfrentado dificuldade para atender a grande demanda, devido à falta de espaço. A assistência é dada a cerca de 2.500 pessoas com deficiência intelectual e autismo, de 27 municípios da região.

Para tentar solucionar o problema, o deputado estadual Angelo Almeida (PSB), em reunião, na  quarta-feira (27), com o secretário de Administração do Estado da Bahia, Edelvino Góes, solicitou cessão de uso do imóvel onde funcionava o Colégio Estadual Ubaldina Regis para a Apae.

A diretora da associação, Mary Portugal, explica que atualmente existem três núcleos fora da sede localizada no bairro Tanque da Nação, que, além de não serem suficientes para todo o público, ficam distante, o que dificulta o trabalho. A transferência de dois deles para o imóvel onde funcionava o colégio, localizado no mesmo quarteirão da Apae, facilitará o atendimento.

“Com a pandemia, o atendimento na sede da Apae diminuiu. Mas, em compensação, aumentou em domicílio. Agora, é crescente a presença de pessoas na sede e estamos precisando muito de um local para dar conta de toda a demanda. Dois dos núcleos poderiam ser transferidos para o prédio do colégio, que tem um espaço muito bom e está fechado. O terceiro núcleo não é possível, porque é um centro de reabilitação, com uma estrutura própria para isso”, afirma.

Ciente da necessidade da Apae, o deputado Angelo, que foi procurado pela diretoria, sugeriu ao secretário a elaboração de um termo de parceria para que a instituição possa utilizar o prédio e garantir a assistência às pessoas com deficiência. “Há mais de três décadas a Apae vem prestando relevantes atendimentos à população baiana e apoiá-la nesse pleito só aumenta a parceria entre o Governo do Estado e a associação”, defende o parlamentar.