Presente na atividade de Lula com movimentos negros e entidades religiosas na sede do Ilê Aiyê, nesta quinta-feira, 26, o senador Jaques Wagner falou sobre a necessidade de ações efetivas para combater o preconceito no Brasil. “Quero falar da minha alegria de estar mais uma vez na Senzala do Barro Preto, símbolo da cultura, da luta e resistência negro, e dizer que não adianta falar do fim do preconceito se não houver ações concretas que coloquem na centralidade da nossa agenda a luta do povo negro”.

Wagner destacou, na ocasião, o esforço de Lula, em seus oito anos como presidente da república, para estabelecer boas relações com os países africanos. “Nunca o Brasil teve uma relação tão consolidada com os africanos e com o continente africano como no período em que Lula foi presidente do país”.

No evento, o senador ressaltou ainda a necessidade de demolir o preconceito que foi construído no Brasil, sobretudo no último pleito presidencial. “Em 2018 tivemos eleição vencida pelo ódio, pelo preconceito e pela intolerância e, para nosso susto, o preconceito que se escondia na cabeça de muitos brasileiros, esse cidadão fez campanha despertando o ódio e a intolerância”.

Wagner usou como exemplo de respeito e tolerância, princípios cultivados pelo PT, a reunião, em um mesmo palco, de religiosos de matrizes africanas e evangélicas, na sede do Ilê Aiyê. “Me alegrou muito estar vendo aqui uma representação ialorixá das nossas matrizes africanas e representantes dos evangélicos ou da nossa centenária Irmandade da Boa Morte. E aqui está a prova da convivência e da tolerância”, disse, ao afirmar que “não dá democracia com a manutenção do racismo, da intolerância e do preconceito”.

Ascom PT