Por Redação – Foto Rafael Ribeiro/CBF

Na última quinta-feira, (21), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, chegou a Londres para assistir ao jogo da Seleção Brasileira contra a Inglaterra. Nesta sexta-feira (22), o dirigente comentou os casos de condenação por estupro dos ex-jogadores Robinho e Daniel Alves.

“Eu confio muito na justiça, confio muito mesmo. Ocorreu todo o processo legal, foi dada a chance do contraditório e saiu a condenação. Cada um precisa pagar pelo crime que cometeu. Conheço a família do Daniel Alves, que é honrada. O que aconteceu é triste, mas cada um tem que pagar pelos seus crimes”, disse em entrevista ao Uol.

Anteriormente, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que atualmente é chefe de delegação da Seleção nos amistosos contra Inglaterra e Espanha, expressou suas opiniões sobre os casos. Na ocasião, Leila criticou a falta de posicionamento da CBF e abordou as condenações. Por outro lado, Ednaldo Rodrigues negou que a entidade estivesse evitando lidar com a questão.

“Foi a primeira vez que me perguntaram sobre o tema, a CBF não estava evitando tratar do assunto e nunca fugimos dele. Nunca houve silêncio. Passo sempre diante dos jornalistas e nunca haviam me questionado. Você está me perguntando sobre as condenações e estou respondendo. Quem cometeu crimes, precisa pagar por eles”, seguiu.

Os casos de Daniel Alves e Robinho

Daniel Alves foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona no final de 2022. Entretanto, na última quarta-feira (20), um tribunal espanhol concedeu a liberdade condicional ao ex-jogador, que estava em prisão preventiva há 14 meses, mediante o pagamento de uma fiança de um milhão de euros (R$ 5,4 milhões), enquanto seus recursos contra a condenação estão sendo analisados. No entanto, Dani Alves permanece detido.

Enquanto isso, Robinho foi condenado em três instâncias pela Justiça italiana a nove anos de prisão em 2017 pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa, ocorrido em janeiro de 2013, em Milão, quando o ex-jogador jogava pelo Milan. Na última quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Robinho deveria cumprir sua sentença no Brasil. Após ter seu pedido de habeas corpus negado, o ex-jogador foi preso pela Polícia Federal em Santos na noite da última quinta-feira (21).