De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de motociclistas do sexo feminino cresceu 95,7% em comparação ao ano de 2011. Os dados são de novembro de 2020, quando já haviam 7.833.121 mulheres habilitadas na categoria A no Brasil.  Na Bahia, a startup Giross é um dos exemplos de negócio que conta com mulheres sob o comando das motos. A startup, que realiza serviços de entrega por meio de motocicletas a partir de um aplicativo, tem cerca de 30 cadastradas.
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Para trabalhar como motociclista na startup é preciso ter habilitação na categoria A há pelo menos dois anos, motocicleta em bom estado de conservação com no máximo 10 anos de uso e documentação do veículo em dia, além de não possuir antecedentes criminais. Caso atenda a todos os pré-requisitos, é necessário fazer o cadastro no próprio aplicativo, disponível para Android e IOS.
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“As mulheres são, muitas vezes, chefes de família e aquelas que têm uma moto podem usá-la como ferramenta de trabalho e garantir o sustento da casa. Nós fazemos uma avaliação prévia e vistoria do veículo para em seguida finalizar o cadastro no nosso aplicativo. Os ganhos giram em torno de R$ 900,00 (valor líquido) por semana e podem aumentar de acordo com as horas trabalhadas, contando ainda com os bônus de corridas em feriados e fins de semana” explica Filipe Martins, CEO da Giross.
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Em Salvador, o valor da corrida custa R$ 6,00 + 1,00 por km e, desse valor, 20% é repassado para a startup. Além de atuar na capital baiana, a Giross, que é do interior do estado, está presente em cerca de 30 cidades, entre elas, Feira de Santana, Porto Seguro, Dias d’ÁVila, Ilhéus, Santo Antônio de Jesus e Brumado.